sábado, 31 de março de 2007

#1 Editorial

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Editorial

Desde o dia 16 de Fevereiro que começámos a publicar todas as sextas feiras, e é a sétima semana consecutiva que o estamos a fazer. Isto faz parte dum processo evolutivo do blog e do nosso projecto no seu todo com o objectivo de criar um serviço informativo cada vez mais competente, completo e útil.
A partir de hoje vamos publicar todas as sextas-feiras um editorial que vos serve de guia a todos os acontecimentos da semana (ironicamente o primeiro editorial está a ser publicado num sábado). Ao publicarmos num dia específico da semana a intenção é criar uma certa previsibilidade da nossa oferta informativa, mas as novidades não escolhem o dia em que aparecerem.
Assim tentamos publicar as novidades quando acontecem e às sextas-feiras através deste editorial resumimos os acontecimentos da semana. Tentaremos igualmente publicar um artigo mais alongado com o tópico relacionado com viagens e viagens de baixo custo todas as sextas. Sendo este também um projecto que ainda está a criar raízes existe evidentemente a possibilidade de virmos a publicar num dia diferente da semana. A flexibilidade e adaptabilidade são duas características essenciais para criar um serviço competitivo no mercado das viagens e na Internet.

Informações sobre promoções

Estamos a desenvolver um método revolucionário para que nunca mais perca uma promoção. Até agora, e de alguma forma só esporadicamente, alertámos para algumas das promoções mais interessantes que foram aparecendo. Mas devido à natureza das promoções, a publicação no formato do blog não é o mais adequado a este tipo de informação. Esta é dinâmica e tem sempre a ela associada uma data de validade. Só interessa ter acesso a uma promoção enquanto ela está a decorrer, e quando possível, saber de antemão da sua ocorrência. Fica então aqui a promessa de dentro das próximas duas semanas tornar o nosso serviço uma fonte de informação segura no que diz respeito a promoções.

Esta semana

Para esta semana deixo-vos um artigo intitulado ‘Ondas de Mudança’ que reflecte no papel das agências de viagens e operadores turísticos nos dias de hoje e no futuro. Os quatro grandes operadores vão-se fundir em dois gigantes. E isto é o reflexo de profundas alterações que estão a acontecer nas indústrias das viagens e do turismo. Leiam e deixem as vossas opiniões que são sempre bem-vindas.

Cumprimentos e um bom fim-de-semana,

Tomás Abecasis



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sexta-feira, 30 de março de 2007

Ondas de mudança

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No Reino Unido os quatro maiores operadores turísticos estão em vias de se consolidar para formarem dois gigantes, pendente apenas de aprovação pelas entidades reguladoras. A First Choice do Reino Unido vai se consolidar com a Thomson que é propriedade da Alemã TUI para formar a TUI Travel. Num outro negócio independente no mês passado, a Alemã Thomas Cook anunciou que se iria consolidar com a Inglesa My Travel.

Num comunicado conjunto das duas primeiras foi dito que “O ambiente das viagens de lazer mudou significativamente durante os últimos anos visto que os consumidores exigem flexibilidade e escolha, procuram novas experiências de vida e tentam aceder a conteúdo sobre viagens através de diferentes pontos de venda, mais notavelmente a Internet.”

Indústria do Turismo

A indústria mudou significativamente num curto espaço de tempo guiado por dois grandes factores: a Internet e as companhias aéreas de baixo custo, segundo Andrew Windsor, ex-director gerente da distribuição da Thomas Cook. Os vianjantes, mesmo quando em família, cada vez mais preferem marcar os seus voos e reservar os seus hotéis individualmente do que comprar tudo num pacote preestabelecido. “Ir a Espanha ou às Ilhas Canárias já não é nenhum mistério. As pessoas ficam contentes por marcar os seus próprios voos e desenrascarem-se no destino”, segundo Jerry Skidmore. “É cada vez mais difícil fazer um bom lucro a vender um pacote de viagem. As firmas têm tido que cortar nos preços para vende-los, mas os preços tornaram-se ridiculamente baixos”.
Segundo a BRMB, empresa Britânica de estudos de mercado, as vendas dos pacotes de viagens caíram 14% em quatro anos. Tendo em conta que a indústria do turismo tem estado em expansão nos últimos anos, isto demonstra como os pacotes têm perdido quota de mercado significativamente.
O advento das companhias de baixo custo abriu o caminho a novos destinos na Europa e além disso removeram as agências de viagens da equação de planear uma viagem. Estão agora mais facilmente acessíveis destinos considerados mais exóticos como por exemplo os países da Europa do Leste.
O novo consumidor é mais entendido na Internet e procura orientação em sites de comentários de outros viajantes como o TripAdvisor em vez de nas brochuras promocionais, reconhecendo estas como um instrumento de vendas – no entender de John Lennon da Glasgow Cadelonian University.

Fusão da First Choice e da TUI

Um porta-voz da First Choice disse que as companhias se ajustavam bem estrategicamente porque a companhia Inglesa está focada em férias de actividades e turismo especializado enquanto que a TUI tinha construído uma maior base de clientes baseada em pacotes de baixo custo. Ambos os operadores sofreram grandes quebras nos lucros do último ano. A fusão vai gerar poupanças na ordem dos 100 milhões de libras por ano – equivalente a cerca de 147 milhões de Euros. São esperados milhares de despedimentos apesar de estes ainda não terem sido anunciados.
Sinergias de custos podem ser alcançadas em oito áreas: consolidação do retalho, call centers e custos administrativos; distribuição optimizada (incluindo das lojas); maior tráfego na Internet; custos reduzidos
comerciais e de marketing; planeamento e operação de voos -a First Choice tem 34 aviões e a TUI tem uma frota de 127 aviões -; eficiências de custos de destinos, e melhor rendibilidade.
A TUI Travel vai focar-se em quatro áreas: conteúdo, distribuição, competitividade nos custos e aquisições dentro de segmentos especializados. A TUI espera também utilizar a perícia da First Choice em mercados especializados nalguns dos seus principais mercados Europeus como Alemanha, Suécia, França e Bélgica.

O futuro dos operadores turísticos e das agências de viagens

Vai continuar a existir um futuro para os operadores turísticos mas estes têm que se adaptar às novas realidades do mercado. As áreas de maior crescimento são as do turismo especializado. Este pode ser de actividades ou desportos, turismo de aventura, turismo cultural, turismo rural, turismo de experiências, expedições para destinos mais longínquos, entre outros. O número de lojas de agentes de viagens vai reduzir significativamente ao longo dos anos, e a presença na Internet é cada vez mais fundamental.
Existem clientes mais tradicionais que irão continuar a preferir as agências de viagens por certo, mas este número vai-se reduzindo. É importante que as agências permaneçam abertas em horários pós-laborais e aos fins-de-semana segundo Bill Munro, fundador da maior agência de viagens independente do Reino Unido – a Barrhead Travel. Acrescenta também que o sucesso das agências depende de quão rápido de deslocarão do modelo de férias de 7 e 14 dias para um modelo mais flexível.

Uma clara vantagem das agências com presença física é o contacto humano. Com este vem a possibilidade de comunicar directamente com alguém especializado em viagens, apesar de existir sempre o outro lado da moeda… basta imaginar falar com um vendedor de automóveis. Na nossa opinião o que as agências precisam realmente de fazer é explorar ao máximo as vantagens deste contacto humano. É o que as diferencia das outras fontes de informação e serviços de reservas existentes, especialmente a Internet. Uma agência que se limite a disponibilizar preços e pacotes de viagens é facilmente substituída por uns clicks na internet.

Os ventos sopram e as mudanças acontecem. O projecto que estamos a criar quer fazer parte desta mudança e prosperar na nova realidade que vai aos poucos emergindo.

Boas viagens e até breve.

Tomás Abecasis

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sexta-feira, 23 de março de 2007

Sim Europeu ao acordo Open Skies

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No seguimento do artigo aqui publicado no dia 9 de Março - Open Skies - seguem-se os últimos desenvolvimentos neste importante acordo transatlântico.

A União Europeia chegou ontem a acordo para liberalizar o tráfego aéreo entre a Europa e os Estados Unidos. O acordo “Open Skies” foi votado unanimemente a favor pelos ministros dos transportes dos 27 países membros da União Europeia.

Uma das grandes controvérsias do acordo é que as transportadoras aéreas Americanas podem fazer voos dentro do continente Europeu, enquanto que as transportadoras Europeias não podem fazer voos internos nos EUA. Outra é que não é permitido investimento estrangeiro em mais de 25% das acções com direitos de voto nas transportadoras aéreas americanas.

O Reino Unido, o único país que se preparava para vetar o acordo, cedeu em troca de um compromisso em que a UE irá abandonar o acordo, dois anos após este entrar em efeito, se estas duas situações não se alterarem. “O secretário do transporte do Reino Unido afirmou que cada Estado individualmente poderá decidir que direitos retirar se Washington não permitir investimento estrangeiro em e a posse das transportadoras aéreas americanas numa segunda fase do acordo.” [in reuteurs]

O aeroporto de Heathrow – ver peça à parte – é uma peça tão fundamental neste acordo que só por si atrasou a data em que este vai entrar vigor. A data prevista era 28 de Outubro deste ano mas passa agora a entrar em vigor só a 30 de Março de 2008, isto porque em Março vai estar pronto um novo terminal neste aeroporto. Este aeroporto é também a razão principal porque o Reino Unido se opunha ao acordo, já que a British Airways – quem mais vai perder com o “Open Skies” – detém uma posição dominante neste aeroporto. Actualmente só quatro transportadoras, duas de cada lado do Atlântico têm acesso às rotas transatlânticas a partir deste aeroporto. Com o acordo estas restrições são eliminadas mas a lotação do aeroporto mantém-se.

O tráfego aéreo da Europa e dos Estados Unidos representa 60% de todo o tráfego mundial. Daí a importância global do acordo que poderá ser servir de modelo para outros acordos no futuro a uma escala mundial. Actualmente cerca de 50 milhões de passageiros voam nas rotas transatlânticas e com as condições criadas este número poderá aumentar 50% – mais 25 milhões de passageiros – dentro de 5 anos.

Anthony Concil, porta-voz da Associação Internacional de Transportes Aéreos, considera que “este é um passo na direcção certa (…) mas que é só um passo e não a viagem completa.”

‘Que se abram os céus! ’

Cumprimentos,

Tomás Abecasis

Outros links:

Comunicado da União Europeia
Jaques Barrot
, Vice-Presidente da Comissão Europeia, responsável pelos Transportes numa sessão plenária do Parlamento Europeu a 13 de Março


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quinta-feira, 22 de março de 2007

Voos baratos para Barcelona e Madrid

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Companhia: Vueling

Termos da promoção: “100.000 lugares a 20€ tudo incluído – in spring se correres, voas”. As tarifas mínimas a partir de Lisboa são de facto 30€, mas há muita disponibilidade e os preços apresentados na tarifa já incluem todas as taxas.

Destinos (preços mínimos de ida e volta entre parênteses):

De Lisboa: Barcelona (50€), Madrid (50€)

Validade da promoção: quinta-feira, 22 de Março a segunda-feira, 30 de Março

Voar entre: Maio e Junho


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Voos baratos para Bruxelas só hoje!

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Companhia: brussels airlines

Termos da promoção: “Evening Sale” para celebrar o primeiro milhão de reservas são colocados 100.000 lugares em 21 rotas Europeias à venda ao preço de 49.99€ tudo incluído

Destinos (preços mínimos de ida e volta entre parênteses):

De Lisboa: Bruxelas (99.98€)

Do Porto: Bruxelas (99.98€)

De Faro: Bruxelas (99.98€)

Validade da promoção: quinta-feira, 22 de Março das 18h às 24h

Voar entre: domingo, 15 de Abril e quinta-feira, 30 de Agosto

Como encontrar os melhores preços: carregue aqui


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terça-feira, 20 de março de 2007

A Europa mais perto - a promoção continua

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A promoção da Ryanair referida na nossa última publicação foi extendida até 5a-feira dia 22 de Março.

Aproveite enquanto a promoção dura. E lembre-se que o número de voos ao preço mínimo é limitado. Assim quanto mais cedo comprar mais possibilidades tem de encontrar os preços mais baratos.

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sexta-feira, 16 de março de 2007

Europa mais perto - o Rei das low-cost

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Companhia: Ryanair

Termos da promoção: Intitulada “40 milhões de Euros de poupanças”, é um dos tipos de promoções que poucos rivais conseguem igualar. Para conseguir os preços mínimos apresentados tem que escolher uma data com a tarifa a 0.01€.

Destinos (preços mínimos de ida e volta entre parênteses):

Do Porto: Dublin (29,98€), Liverpool (56,26€), Londres-Stansted (42,38€), Beauvais-Paris (50,67€)*em Outubro, Frankfurt-Hahn (43,64€), Marselha-Provence (53,81€), Girona-Barcelona (24,98€), Madrid (24,98€)

De Faro: Shannon (39,94€)*em Outubro, Dublin (51,98€), Bruxelas-Charleroi (43,94€)*20 Set a 4 ou 11 Out, Girona-Barcelona (24,98€), Madrid (24,98€)

Validade da promoção: sexta-feira, 16 de Março a segunda-feira, 19 de Março
no dia 19 a promoção foi prolongada até quinta-feira, 22 de Março

Voar entre: sábado, 31 de Março e quarta-feira, 17 de Outubro; para voos de segunda a quinta ou sábados

Como encontrar os melhores preços: carregue aqui.

Nota: Para todos os jornais e revistas que publicam sobre low-cost e dizem que a publicidade é enganosa, tomem mais atenção às condições das promoções e não falem do que não sabem! Em todas as mega-promoções da Ryanair, para conseguir as tarifas mínimas anunciadas, basta mesmo... escolher uma data com a tarifa a 0.01€.

Tomás Abecasis

Dublin mais perto

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Companhia: Aer Lingus

Termos da promoção: Intitulada “Feliz Dia de São Patrício” oferece tarifas de Lisboa para Dublin a 29€ e de Faro para Dublin e Cork a 55€. Preços sem taxas e só para um sentido.

Destinos (preços mínimos de ida e volta entre parênteses):

De Lisboa: Dublin (96,58€) – a partir de Maio com a tarifa de ida a 15€

De Faro: Dublin (146,30€) – com a tarifa de ida a 39€ nos dias 25 ou 26 de Abrilç Cork (146,83€) – fins de Maio com a tarifa de ida a 39€

Validade da promoção: sexta-feira, 16 de Março a quarta-feira, 21 de Março

Voar entre: domingo, 1 de Abril e quinta-feira, 31 de Maio

Como encontrar os melhores preços: o site está predefinido para mostrar os preços para uma semana antes e uma semana depois da data seleccionada.


Companhia: Ryanair

Termos da promoção: ver em Europa mais perto – O rei das low-cost

Destinos (preços mínimos de ida e volta entre parênteses):

Do Porto: Dublin (29,98€)

De Faro: Dublin (51,98€)

Validade da promoção: sexta-feira, 16 de Março a quinta-feira, 19 de Março

Voar entre: sábado, 31 de Março e quarta-feira, 17 de Outubro; para voos de segunda a quinta ou sábados

Como encontrar os melhores preços: carregue aqui.


Madrid e Barcelona mais perto

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Companhia: Vueling

Termos da promoção: apresentada como “até 20% de desconto”, os trajectos com preços a partir dos 50€ têm descontos de 6€ a 10€ por percurso. Num bilhete de ida e volta pode-se poupar até 20€, a promoção é útil principalmente para quem quer voar na época alta das férias da Páscoa.

Destinos:

De Lisboa: Barcelona e Madrid

Validade da promoção: sexta-feira, 16 de Março a quarta-feira, 21 de Março

Voar entre: sexta-feira, 30 de Março e quinta-feira, 25 de Abril

Atenção: Se tencionar voar para Barcelona, não se esqueça de verificar os preços na clickair, que também efectua o percurso Lisboa-Barcelona.


Companhia: TAP

Termos da promoção: intitulada “Madrid e Barcelona desde 24€ *por percurso na compra de ida e volta. Taxas não incluídas”. As taxas totais são de 86.97€ à data da publicação e a tarifa anunciada aplica-se para voos de Lisboa. Do Porto e de Faro o voo faz escala em Lisboa e as tarifas mínimas por percurso são respectivamente 49€ e 70€ (sem taxas).

Destinos (preços mínimos de ida e volta entre parênteses):

De Lisboa: Barcelona e Madrid (134.97€)

Do Porto: Barcelona e Madrid (207.33€)

De Faro: Barcelona e Madrid (249.16€)

Validade da promoção: até sábado, 31 de Março

Voar a partir de: 7 dias depois da data de reserva

Como encontrar os melhores preços: seleccionar a opção “tenho flexibilidade nas datas” na página inicial, ou “datas flexíveis” na página de procura de viagens

Nota: A página da TAP é aborrecida de navegar porque é lenta e dá demasiados erros. Não é compatível com buscas simultâneas (em diferentes páginas) e demasiadas vezes deu o erro “Não há tarifas disponíveis para a rota seleccionada. Por favor, seleccione outra rota.” nas buscas destes voos.

Atenção: Para quem voa do Porto ou Faro, a Ryanair efectua voos directos para Girona com tarifas muito mais competitivas. Girona fica a 1hora e 10 mins de Barcelona e o autocarro custa 12€.


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sexta-feira, 9 de março de 2007

Open Skies

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No dia 22 de Março vai a votos o acordo recentemente acordado entre a União Europeia e os EUA. Só um sim de todos os ministros dos transportes Europeus permitirá que o acordo seja rectificado nesta data. Caso isso não aconteça, existe ainda outra possibilidade de rectificar este acordo, isto porque a União Europeia anunciou que poderia utilizar um voto por maioria simples para concluir o acordo transatlântico. É previsto que o acordo irá produzir 12 mil milhões de euros em benefícios económicos e que criará 80.000 postos de trabalho.

Este acordo consiste em possibilitar que qualquer companhia aérea Europeia ou Americana possa voar de qualquer ponto nos Estados Unidos para qualquer ponto na Europa e vice-versa. Até agora os acordos que existem para este tipo de voos são bilaterais, ou seja entre países individuais da União Europeia e os EUA. Um entendimento entre ambas as partes tem sido sucessivamente adiado – as negociações começaram em 2003 – porque os EUA não queriam permitir que as suas transportadoras aéreas fossem controladas por investidores estrangeiros. Os desenvolvimentos neste sentido são que com este acordo as companhias Europeias passam a poder ter 49.9% das companhias Americanas, apesar de só poderem ter 25% do poder de voto. A EU pode também limitar o controlo no sentido inverso.

O único país que se prevê que venha a opor a rectificar o acordo parece ser o Reino Unido, defendendo a posição da sua transportadora aérea de bandeira, a British Airways. Este obrigará à abertura do aeroporto Heathrow em Londres a todas as tranportadoras- o aeroporto com mais tráfego da Europa e onde a British Airways tem uma posição muito privilegiada. O assunto será discutido no dia 13 de Março pelas entidades Britânicas com o testemunho das companhias que operam rotas transatlânticas.

Contra

British Airways – Belfast Telegraph – as suas acções na bolsa caíram 6% no início da semana devido ao receio da concorrência acrescida que o acordo criará no mercado, e à perda da posição dominante no mercado. Numa tentativa de reduzir este impacto negativo, a British Airways disse estar completamente preparada para lucrar com o acordo. O presidente da BA alega que este acordo era mais benéfico para os EUA do que para a Europa. As rotas transatlânticas representam cerca de metade das receitas da companhia, que tem uma posição dominante neste mercado – cerca de 40%.

Sindicato dos Pilotos Americanos – pegasus news – está especialmente preocupada com a parte do acordo que diz respeito a franchising, dizendo que este acordo dará aos investidores estrangeiros controlo sobre as decisões operacionais das companhias americanas. Pediram ao congresso Americano para bloquear o acordo.

A favor

- Lufthansa – Financial Times - Wolfgang Mayrhuber, CEO da Lufthansa considerou o acordo “um passo na direcção certa”
- United Airlines é para já a única transportadora Americana que apoia o acordo. - Air France KLM – Forbes – a companhia diz que o acordo vai produzir uma plataforma regulamentar mais harmonizada e dará às transportadoras aéreas acesso a qualquer mercado entre a UE e os EUA.
- Irish Hotel Association – in Barkeeper – o acordo criará um aumento das receitas na ordem dos mil milhões de dólares para a economia da Irlanda

Outros Links:

Termos do Acordo na página da União Europeia.

Actualizações:

Sim Europeu ao acordo Open Skies

Cumprimentos

Tomás Abecasis

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quinta-feira, 8 de março de 2007

Para os mais atentos...

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Interrompemos a nossa publicação semanal às sextas-feiras para alertar para algumas promoções pontuais que valem a pena dar uma vista de olhos.

Hoje às 6 da tarde são lançadas duas promoções.

A primeira é da Brussels Airlines, que substitui a Virgin Express a partir do dia 25 de Março. A promoção dura só seis horas até à meia-noite de hoje. Os voos abrangidos pela promoção custam 50€ para cada sentido (taxas incluídas) e há voos de Lisboa, Porto e Faro para Bruxelas. De Bruxelas há voos ao mesmo preço para variados destinos Europeus. Promoção válida para voos de 25 de Março até 30 de Junho. Carregue neste link para procurar voos em promoção.

A segunda é da Germanwings. A promoção dura desde as 6 da tarde de hoje até à meia-noite de Domingo, dia 11 e dá pelo nome de Crazy Days. São 200.000 bilhetes que vão ser colocados à venda com a tarifa de 0€ (zero euros), ou seja só paga as taxas. Esta companhia efectua voos de Lisboa para Colónia e Estugarda, e de Faro para Estugarda, além dos dois destinos já mencionados. Infelizmente, por experiência própria não costumam haver voos para Portugal incluídos na promoçaõ, mas pode ser que desta vez seja diferente(?). A promoção é válida para voos de 17 de Março a 31 de Maio. Como exemplo, as taxas de Lisboa para Colónia são de 50€ para num bilhete de ida e volta.

Curiosidades!

A Brussels Airlines mudou rencente o seu logo, porque a letra B tinha 13 pontos. A solução adoptada... acrescentar mais um ponto. Gostava de saber o que o quinto da população mundial que é Chinesa tem a dizer sobre isso...

Cumprimentos


Tomás Abecasis

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sexta-feira, 2 de março de 2007

Low-cost Intercontinentais

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Tradicionalmente os voos das companhias aéreas low-cost têm sido de curta duração e dentro de um mesmo continente. Começaram na América com a Pacific Southwest Airlines - que inventou o modelo das low-cost - com o primeiro voo em 1949. A liberalização faseada do mercado dos transportes aéreos na União Europeia desde 1987 permitiu o aparecimento das low-cost na Europa. O modelo foi sendo aperfeiçoado ao longo dos anos, e na RyanairO rei das low-cost – temos o expoente máximo deste modelo, claramente expressos nos seus mais de 40 milhões de passageiros (link alternativo) transportados em 2006. Apareceram depois na Ásia e na Austrália e agora começam a aparecer um pouco por todo o mundo.

Estamos agora a entrar numa 2ª era das low-cost – a era das low-cost intercontinentais. Esta promete vir a ser tão revolucionária como as low-cost ‘tradicionais’. Com extensas redes de low-cost já estabelecidas nos continentes Americano, Europeu, Asiático e também na Oceânia, na opinião de Tony Fernandes, CEO da Air Ásia, falta agora conectar os pontos.

A primeira tentativa de fazer uma low-cost intercontinental aconteceu em 1977. A companhia chamava-se Laker Airways, e efectuou voos transatlânticos entre Londres (Gatwick) e Nova Iorque (JFK). Acabou por falir em 1982, cinco anos depois do primeiro voo, e por lançar muitas dúvidas quanto à fiabilidade de aplicar o modelo das low-cost aos voos de longa duração.

No entanto, nos últimos anos apareceram no mercado algumas transportadoras aéreas que acreditam que é fiável. Em 2002, a flyglobespan.com e a Zoom Airlines efectuaram os seus primeiros voos transatlânticos. Praticam preços tão baratos como os 248€ para ir e voltar de Londres (Stansted) a Toronto (Hamilton) da flyglobespan.com, sendo que esta companhia efectua também voos para a África do Sul. Em 2006 foram lançadas a Oasis Hong Kong Airlines e a Viva Macau. A primeira efectua voos regulares entre Londres (Gatwick) e Hong Kong com preços a partir dos 370€, e a segunda efectua voos a partir de Macau para a Indonésia e as Maldivas, sendo que pretende, no futuro, voar para a Europa, o Pacífico e o Médio Oriente.

Já este ano, a Air Asia vai lançar a companhia Air Asia X, que planeia começar a voar a partir de Julho entre a Malásia e a Europa, e mais tarde também para a Austrália. Além das já mencionadas, existe ainda a transportadora aérea de bandeira da Irlanda, a Aer Lingus – que segue o modelo de negócio das low-cost – e efectua voos da Irlanda para os EUA, Canadá e Médio Oriente.

Estas companhias adaptaram o modelo das low-cost ‘tradicionais’ aos voos de longo curso introduzindo, por exemplo, uma classe executiva nestes voos e dando especial importância ao potencial para transportarem mercadorias (cargo) além de passageiros. Procuram assim maximizar as receitas e praticar ao mesmo tempo tarifas bastante atractivas.

Ainda no que diz respeito a voos transatlânticos, um desenvolvimento muito importante é o acordo – Open Skies – que está neste momento em avançada fase de negociação entre a União Europeia e os EUA. No dia 2 de Março ambas as partes chegaram a um entendimento para um acordo que terá agora que ser rectificado pelos ministros dos transportes da União Europeia. Caso isso aconteça o acordo entrará em efeito já a partir de 28 de Outubro e conduzirá à entrada de novos concorrentes no mercado transatlântico, nomeadamente concorrentes low-cost.

Para nós, os passageiros, o desenvolvimento da low-cost intercontinentais vai trazer uma redução no preço de viajar. Permite-nos viajar mais, e para mais longe. O mundo a uns clicks de distância está-se a tornar cada vez mais uma realidade. (E não só virtual…!).

Acompanhe aqui os últimos desenvolvimentos.

Cumprimentos,

Tomás Abecasis

Ver também:
Low-cost Intercontinentais - exemplos parte 1

Desde a última publicação:7 dias

Low-cost Intercontinentais - exemplos parte 1

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Seguem-se alguns exemplos de companhias aéreas low-cost intercontinentais. Estas companhias encontram-se todas já em funcionamento, pelo que pode já disfrutar das suas tarifas bastante atractivas.

Oasis Hong Kong Airlines

Baseada em Hong Kong e a voar desde Outubro de 2006. Opera voos regulares entre Londres (Gatwick) e Hong Kong durante todo o ano com preços a partir de 368€ [HKD 3,795] para um voo de ida e volta (reservas feitas no site de Hong Kong) ou 401€ [GBP 269.93] (para reservas feitas a partir do site do Reino Unido).

Zoom Airlines

Low-cost transatlântica Canadiana fundada em Maio de 2002. Voos entre múltiplos destinos no Canadá e algumas cidades Europeias – Glasgow, Belfast, Cardiff, Manchester, Londres e Paris. Carregue para ver um mapa dos destinos. Alguns exemplos de tarifas mínimas de ida e volta:

CardiffToronto 423€ [£284.54]
BelfastToronto 423€ [£284.54]
Paris (Charles de Gaulle) – Montreal 433€
Londres – Vancouver 516€ [£347.40]
BelfastVancouver 560€ [£377.4]
Paris (Charles de Gaulle) – Vancouver 576€

flyglobespan.com

Baseada em Edimburgo, na Escócia, realizou o primeiro voo em Abril de 2002. Realiza voos entre o Reino Unido e o Canadá, os Estados Unidos e África do Sul, para além de destinos Europeus, na maioria do sul.

Destacam-se os voos para o aeroporto Hamilton International (YHM) em Toronto com tarifas especialmente baratas. Os preços mínimos para bilhetes de ida e volta para os múltiplos pontos de partida situam-se entre os 248€ e os 309€. Ordenamos as cidades da mais barata até à mais cara.

248€ - 264€
London Stansted, Birmingham, Liverpool, Glasgow, Londres Gatwick, Manchester, Exeter, Edimburgo

285€ – 309€
Belfast, Newcastle, Doncaster/Sheffield

Para o outro aeroporto de Toronto – Pearson (YYZ) os preços começam a partir de 363€. Os outros destinos no Canadá são Vancouver – min.420€ e Calgary – min.427€.

Para a África do Sul os voos partem unicamente de Manchester e os destinos são Joanesburgo – a partir de 682€ [£459] e a Cidade do Cabo – a partir de 592€ [£399]